sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Dia dos Namorados está aí!



Atenção...Dia de São Valentim!!!!


São Valentim (ou Valentinus em latim), é um santo reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde celebram o Dia de São Valentim. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga.
O imperador Cláudio II, durante seu governo, proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens, se não tivessem família, alistar-se-iam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Astérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro de 270.
Entretanto, desde 1969 sua data não é mais celebrada oficialmente pela Igreja Católica em função da precariedade de comprovações históricas que levam em questão até mesmo a sua existência.


Escolhe um dos excertos de poemas de diversos autores, que recolhemos, para enviares sms`s inspiradas à tua cara metade [ou a amigo(a)s especiais] !!!!

“Eu sou uma ponte imóvel entre o teu coração e a eternidade.” Pablo Neruda

“Por teus olhos que nunca olharam os meus que te olham trocaria!” Pablo Neruda

“Proclamei-te rainha. Há-as mais altas do que tu…mais puras…mais belas do que tu, mais belas. Mas tu és a rainha.” Pablo Neruda

“…um hino enche o mundo. Apenas tu e eu, apenas tu e eu, meu amor, o escutamos.” Pablo Neruda

“Ninguém mais do que eu desejaria ficar sobre a almofada em que as tuas pálpebras querem fechar o mundo para mim.” Pablo Neruda

“De tudo, ao meu amor serei atento antes (…) dele se encante mais meu pensamento.” Vinicius de Moraes

“Eu possa me dizer do amor (que tive): que não seja imortal, posto que é chama mas que seja infinito enquanto dure.” Vinicius de Moraes

“E é sem dúvida Amor todo este jogo é sem dúvida Amor mas de repente é sem dúvida Amor e não é nada.” David Mourão Ferreira

“Profundíssimos poços de água vinda dos trópicos os teus olhos.” David Mourão Ferreira

“O coração bate em rimas, por isso me é tão difícil escrever sem ele.” Valter Hugo Mãe

“Começo por cerrar os olhos com vida dentro e sentir vontade de enlouquecer muito.” Valter Hugo Mãe

“noutros tempos quando acreditávamos na existência da lua foi-nos possível escrever poemas e envenenávamo-nos boca a boca…” Al Berto

“durante a noite a casa geme agita-se aquece e arrefece no interior frio do olho da tua sombra sentada na cadeira aparentemente vazia.” Al Berto

“Amo-te muito, meu amor e tanto que, ao ter-te, amo-te mais, e mais ainda depois de ter-te, meu amor.” Jorge de Sena

“Só não é belo o que se não deseja ou que ao nosso desejo não responde.” Jorge de Sena

“Meu amor é marinheiro, quando suas mãos me despem, é como se o vento abrisse as janelas do meu corpo.” Manuel Alegre

“Sobre esta página escrevo/ teu nome que no peito trago escrito/ laranja verde limão/ amargo e doce o teu nome.” Manuel Alegre

“Há o teu rosto dentro do teu rosto: único e múltiplo. As tuas mãos de outrora nas tuas mãos de agora/ há o primeiro amor que é sempre o último antes do tempo ou só depois da hora.” Manuel Alegre

“Aquela clara madrugada que/ viu lágrimas correrem no teu rosto/ e alegre se fez triste como se/ chovesse de repente em pleno agosto.” Manuel Alegre

“Pouco mais poderei fazer que versos por tua salvação e é inutil que os faça.” Gastão Cruz

“Estou diante de ti e não sei se revês o mesmo nome sob um rosto legendado.” Gastão Cruz

“Atravessei o jardim solitária e sem lua, correndo ao vento pelos caminhos fora, para tentar como outrora unir a minha alma à tua(…)”Sophia de Mello Breyner Andresen

“Por ti deixei meu reino meu segredo minha rápida noite meu silêncio…e abandonei os jardins do paraíso(…)” Sophia de Mello Breyner Andresen

“Não eram meus os olhos que te olharam(…)nem os lábios sedentos que pousaram no mais secreto do que existe em ti.” Ary dos Santos

“Meu corpo é um barco sem ter porto/tempestade no mar morto sem ti.” Ary dos Santos

“Meu amor   meu amor   meu corpo em movimento/minha voz à procura do seu próprio lamento.” Ary dos Santos

“Esta palavra  saudade/sete letras de ternura/sete letras de ansiedade/e outras tantas de aventura.” Ary dos Santos

 

 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sombras (TNSJ)


Teatro Nacional de S. João

SOMBRAS (de 10 a 12 de Janeiro no TNSJ)

Desde Saudades: Um Hetero-Cabaret-Erosatírico(1978) que Ricardo Pais cultiva uma poética de espetáculos músico-teatrais bem diversa dos pífios estereótipos dos musicais importados. Neles, o encenador cruza linguagens, criadores, intérpretes – da dança à magia, da música à videoarte –, desenhando paisagens cénicas insólitas, atravessadas por eventos inesperados. Sombrasé mais uma rêverie do encenador, mas não é uma rêveriea mais. Objeto onírico e evocativo, o espetáculo assenta num apurado guião de textos onde Frei Luís de Sousade Garrett, Castro de António Ferreira e Figurantes de Jacinto Lucas Pires detêm um valor matricial, e é atravessado pelos nossos fantasmas lendários, o gosto das pequenas histórias, a melancolia das variedades, o vigor do fandango e o desdobramento dos olhares sobre nós próprios enquanto portugueses. Com música de Mário Laginha, coreografias de Paulo Ribeiro e vídeos de Fabio Iaquone – alguns dos mais inspirados colaboradores de Ricardo Pais –, estas Sombrasirradiam a feliz luminosidade de uma síntese. Três derradeiras oportunidades para ver (ou rever) o espetáculo estreado pelo TNSJ em 2010, agora numa nova versão saída da digressão brasileira realizada no início de 2012. Após a apresentação no Porto, Sombrasruma a Moscovo, onde será apresentado no Festival Internacional de Teatro Tchékhov, juntamente com criações de William Forsythe, Bill T. Jones, Robert Lepage, entre outros.TNSJ - Porto