"A constante presença de Eduardo Lourenço na reflexão sobre os acontecimentos, a literatura e a vida, sobre Portugal e a Europa, tem constituído uma oportunidade para ultrapassarmos um atávico conformismo, uma tendência para nos ficarmos pela superfície das coisas e uma sistemática ilusão sobre os nossos males irremediáveis e sobre a fatalidade da nossa história”.
Guilherme d’Oliveira Martins
“Que o português médio conhece mal a sua terra – inclusive aquela que habita e tem por sua em sentido próprio – é um facto que releva de um mais genérico comportamento nacional, o de viver mais a sua existência do que compreendê-la.”
Lourenço, Eduardo, in O Labirinto da Saudade, Gradiva, 2005